sexta-feira, 23 de setembro de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Entrega

Trago minh’alma mergulhada num amor,

Por teus olhos verdes, qual linda folhagem,

Fizeste da minha vida um jardim! És a mais bela paisagem.

E na minha vida... Muito mais que miragem.


Passam os meus dias, com horas ligeiras,

E neste encanto... Nem sinto passar,

Qual bela gaivota... Voas leve e rasteiro,

Bailando n’alma, como as areias no mar.


O sol de teus olhos iluminam os meus dias,

O calor de teus beijos em noites frias,

Dão sentido a tudo...


Por assim serdes, no dia que amanhece,

Qual orvalho da noite, uma lágrima desce,

Enquanto te digo: Eu te amo!

A Volta

Volto a escrever sim...
Mas primeiro quis sentir-te o sabor,
Devagarinho...

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lições...

“Não interessa como foi a reunião..... Volte para casa sempre de cabeça erguida!”

sábado, 30 de outubro de 2010

Às vezes

Às vezes eu tenho vontade de inexistir. Não de morrer, mas simplesmente de evaporar. Virar pó, ou água, desconhecer a alma, os sentimentos, a dor. Me misturar com as nuvens e quem sabe virar chuva e cair no mar e sumir de vez me confundindo com a espuma no oceano. Às vezes da vontade de esquecer. Esquecer o que incomoda, esquecer de mim mesmo, de como sou, de como ando, como, vivo. Do sono, do cansaço, das horas perdidas por entre os dedos. Dá vontade de subir bem alto e chegar em outra galáxia, conhecer outros planetas com pessoas melhores que não maltratam umas as outras, nem os animais, nem a si próprias. Dá vontade de fugir de tudo. De deixar a covardia que existe em todos ser colocada para fora e me esconder numa ilha deserta. Às vezes esse corpo pesa, a mente pesa, a alma pesa. E de tão pesado parece quase impossível caminhar sem dificuldade, respirar sem dificuldade, viver sem dificuldade.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Questionamentos...

Perguntei a manteiga:
  • De onde veio?
  • Do leite, disse-me ela.
Perguntei ao leite:
  • De onde veio?
  • Da vaca, disse-me ele.
Perguntaram a mim de onde vim,
e o que eu podia falar?

Falei a verdade:
- Ainda estou de me achar.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tudo que eu quero...

Tem horas que sou grande
E aí tudo que toco é um pouco eu.
Porque de tão grande que estou,
vou me dividindo em todas as pequenas coisas que encosto.

Tem horas que sou pequeno
E aí tudo meu é miudo.
Porque de tão pequeno que estou,
mal quase apareço.

Mas tem horas que não sou nada.
Nem grande, nem pequeno,
Sou assim, coisa alguma.
E nessas horas é que costumo ser tudo que eu quero.