Viver é lutar contra os próprios defeitos.
Na semana passada, meu irmão bateu o carro no muro de sei lá quem. O carro é novo. Deu aquela dorzinha no coração. Por “menor” ( digo menor já que foi apenas coisas que o dinheiro pode pagar ) que seja o estrago tem coisas que a gente não faz, como rasgar dinheiro. Ninguém em sã consciência pega uma nota de dois reais, que seja, e rasga a nota. É dinheiro. Vem do trabalho. A gente respeita.
O problema está justamente no fato de que, bem, eu não ando em sã consciência. Porque não ando muito são e porque tenho sentido que a consciência me foge.
Me encontro destraído. Fazendo coisas indevidas. Pior: pensando!
Sabe aqueles pensamentos de coisas nada boas ligadas a você? Isso, coisas ruins. Um sentimento de revolta. Sabe aquele tipo de revolta tola e infrutífera, embora fundamentada? A revolta nasce de uma pergunta idiota, cuja resposta não existe. Como do tipo: e por que eu não fui convidado?
Independente da festa, do evento, do teste, do trabalho, do relacionamento, eu sou convidado para várias coisas. E não sou convidado para todas as outras, como qualquer pessoa. Infelizmente, como muitas outras pessoas esquisitas e problemáticas como eu, dou valor aos não convites assim como dou valor aos não elogios, muitas vezes mais do que dou aos lugares e pessoas que me prestigiam.
Essa postura negativa, nefasta e plúmbea de nossa massa cinzenta sempre resulta em problemas. Pensar porcaria, revoltar-se com bobagem, gastar energia com o que não faz sentido acaba dando nesse beco úmido e sujo, cheio de latas de lixo, como vemos nos filmes. A saída? Pular a cerca ou voltar atrás pelo caminho de onde viemos. Se preciso, voltar até a última bifurcação, por mais distante que seja. Porque há sempre um ponto onde a gente se perde no caminho.
A razão não adianda, espernear não adianta, enxergar e apontar as injustiças não adianta. A própria palavra adianda não adianta. Aliás, adianta. Porque adiantar é seguir adiante. E é para lá que eu vou.
Tenho apenas que me concentrar, desacelerar, fazer uma coisa de cada vez, me apequenar, me acalmar e perceber que não é com o terceiro cachorro-quente, do menino da “cuéinham”, que só me aumenta o colesterol cada vez mais, que vou compensar o gosto amargo do desalinhamento entre meus desejos e os rumos da realidade. Se é hora de me dar mal, beleza. Vou lá e vou me dar mal. Da melhor forma possível.
O que me falta, eu sei, é a leveza de uma frase que escutava de uma querida pessoa, que sempre dizia, com a doçura que lhe era – e é – peculiar . Frase deliciosa e delicada: "vai lá e se fode um pouco".
Portanto, com licença. Volto já. Ou não. :)
Na semana passada, meu irmão bateu o carro no muro de sei lá quem. O carro é novo. Deu aquela dorzinha no coração. Por “menor” ( digo menor já que foi apenas coisas que o dinheiro pode pagar ) que seja o estrago tem coisas que a gente não faz, como rasgar dinheiro. Ninguém em sã consciência pega uma nota de dois reais, que seja, e rasga a nota. É dinheiro. Vem do trabalho. A gente respeita.
O problema está justamente no fato de que, bem, eu não ando em sã consciência. Porque não ando muito são e porque tenho sentido que a consciência me foge.
Me encontro destraído. Fazendo coisas indevidas. Pior: pensando!
Sabe aqueles pensamentos de coisas nada boas ligadas a você? Isso, coisas ruins. Um sentimento de revolta. Sabe aquele tipo de revolta tola e infrutífera, embora fundamentada? A revolta nasce de uma pergunta idiota, cuja resposta não existe. Como do tipo: e por que eu não fui convidado?
Independente da festa, do evento, do teste, do trabalho, do relacionamento, eu sou convidado para várias coisas. E não sou convidado para todas as outras, como qualquer pessoa. Infelizmente, como muitas outras pessoas esquisitas e problemáticas como eu, dou valor aos não convites assim como dou valor aos não elogios, muitas vezes mais do que dou aos lugares e pessoas que me prestigiam.
Essa postura negativa, nefasta e plúmbea de nossa massa cinzenta sempre resulta em problemas. Pensar porcaria, revoltar-se com bobagem, gastar energia com o que não faz sentido acaba dando nesse beco úmido e sujo, cheio de latas de lixo, como vemos nos filmes. A saída? Pular a cerca ou voltar atrás pelo caminho de onde viemos. Se preciso, voltar até a última bifurcação, por mais distante que seja. Porque há sempre um ponto onde a gente se perde no caminho.
A razão não adianda, espernear não adianta, enxergar e apontar as injustiças não adianta. A própria palavra adianda não adianta. Aliás, adianta. Porque adiantar é seguir adiante. E é para lá que eu vou.
Tenho apenas que me concentrar, desacelerar, fazer uma coisa de cada vez, me apequenar, me acalmar e perceber que não é com o terceiro cachorro-quente, do menino da “cuéinham”, que só me aumenta o colesterol cada vez mais, que vou compensar o gosto amargo do desalinhamento entre meus desejos e os rumos da realidade. Se é hora de me dar mal, beleza. Vou lá e vou me dar mal. Da melhor forma possível.
O que me falta, eu sei, é a leveza de uma frase que escutava de uma querida pessoa, que sempre dizia, com a doçura que lhe era – e é – peculiar . Frase deliciosa e delicada: "vai lá e se fode um pouco".
Portanto, com licença. Volto já. Ou não. :)
Heheheehe, acho que vc ta até muito são.
ResponderExcluirMuito mesmo.
Abraços, moço...
E melhoras.