Por que nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida? Talvez seja das sensações que mais me entristece, que me impede de continuar... que bloqueiam. Será que criamos expectativas demasiado altas? Ou será que eram as expectativas.... normais, próprias e adequadas, mas teimosamente a decepção bate à porta.
Confesso que me decepcionei e muito com uma notícia recebida hoje durante a tarde. Por mais prevenidos que nos tornemos em relação aos acontecimentos, às pessoas, não adianta.
Bom, mas a vida é isso. É ter a coragem de tomar novos rumos, repensar a vida e escolher novas metas, novos caminhos. Acredito que precisemos de tempo. O tempo, esse nosso aliado que nos ajuda a compreender o que acontece com as nossas vidas e conosco. Um dia as nuvens escuras vão embora... o céu fica de novo azul.
Ultrapassar qualquer decepção exige uma grande dose de coragem. Não há uma universidade da coragem? Não existe, quer dizer... a universidade da coragem é fazer aquilo em que acreditamos. É sacudir dos ombros as limitações que deixamos que os outros nos impusessem. Não há nada que não sejamos capazes de atingir. Não há tristeza na vida que não possa ser compensada.
A vitória é, muitas vezes, uma coisa diferida e raramente se consegue no auge da coragem. O que se encontra no auge da coragem, penso eu, é a liberdade. A liberdade que advêm da consciência de que nenhum poder terreno nos é capaz de vencer; que um espírito imbatível é a única coisa sem a qual se não pode viver; que afinal, é a coragem da convicção que faz andar as coisas, que torna possível qualquer mudança.