Hoje [desde semana passada] só se fala do Michael, antes pelo menos ele dividia espaço com muitos os fatos excêntricos, só que agora mais do que nunca domina as “paradas de sucesso” em todos os mundos [virtual, real, celestial?!? (bom, deixa pra lá)].
Seguindo a onda do momento também entrei no mundo encantado do MJ e, revendo algumas imagens, percebi o quanto ele se parecia com um pequinino ator do seriado americano "Julia", lá nos anos 70.
E com o tempo o Michael crescia musicalmente, teve estrondoso sucesso, teve subida vertiginosa e ganhou o título de Rei do Pop. Ao mesmo tempo em que seu poder aumentava, cresciam as notícias sobre suas atitudes estranhas , suas bizarrices, seus desvios de conduta em todos os sentidos. Durante muitos anos a palavra associada a Michael Jackson era "excêntrico". Uma pessoa fora do comum, fora do centro, como sugere o termo em sua origem.
De certa forma, todos nós aceitávamos essas excentricidades porque, vá lá, ele estava mesmo acima do normal. Era um gênio. Mas com o passar dos anos, passamos a vê-lo como uma pessoa perturbada. As notícias sobre as esquisitices de MJ pareciam corroborar os rumores sobre seus atos envolvendo crianças e as aberrações neuróticas sobre sua aparência e saúde passaram para o primeiro plano. No balanço geral seu talento inegável começou a ser subtraído de sua conta no banco dos humanos, deixando um saldo negativo até para seus fãs.
Todos nós acompanhamos tudo, não é preciso entrar em detalhes. As farsas, as maluquices.
Sua aparência transfigurada, suas feições transmutadas, fizeram de Michael um ser incerto e indefinido. Se ele fosse preencher um formulário policial com coisas como nome, endereço, sexo, idade, cor, estado civil, boa parte dos campos ficaria sem definição. Michael Jackson foi se transformando em uma criatura inclassificável.
Michael se perdeu no mundo pop, na fama, nas dívidas, nos enganos, na falsidade, nas mentiras, nas pirações pessoais, nas dificuldades secretas, nos medos e inseguranças e em todos os efeitos colaterais que costumam surgir nos tratamentos a longo prazo do Show Business. O Michael Jackson que era rei e pop desintegrou-se em vida. Restaram aquelas aparições esporádicas com fotos de suas plásticas mal-sucedidas, imagens do astro vestindo burca saindo do banheiro feminino no Bahrein, um espectro surgindo aqui e ali em lugares de contos das mil e uma noites.
Enquanto Madonna, a cinquentona poderosa e malhada, a fria e obcecada Material Girl do Pop mostrava seu lado maternal e generoso, adotando e cuidando de crianças, reinventando-se como artista apesar de suas limitações de voz, crescia como pessoa a profissional, Michael se desmanchava no ar.
Na quinta, quando o mundo inteiro fazia sua última tentativa de autoengano, acreditando que ele ressurgiria das trevas para brilhar como sempre brilhou, em cinquenta shows que todos queriam ver, Michael Jackson morreu.
O que vai acontecer agora é o que acontece com as estrelas reais do Universo.
Seu brilho é tão intenso e tão distante que mesmo depois que elas se apagam, a luz continua viajando pelo espaço causando a sensação de que a estrela ainda está lá.
Michael é uma estrela assim. Intensa e distante. Incompreensível. Sua luz vai continuar viajando e causando a impressão de que seu brilho permanece.
Vai demorar muitos anos até que este brilho se apague definitivamente.
Seguindo a onda do momento também entrei no mundo encantado do MJ e, revendo algumas imagens, percebi o quanto ele se parecia com um pequinino ator do seriado americano "Julia", lá nos anos 70.
E com o tempo o Michael crescia musicalmente, teve estrondoso sucesso, teve subida vertiginosa e ganhou o título de Rei do Pop. Ao mesmo tempo em que seu poder aumentava, cresciam as notícias sobre suas atitudes estranhas , suas bizarrices, seus desvios de conduta em todos os sentidos. Durante muitos anos a palavra associada a Michael Jackson era "excêntrico". Uma pessoa fora do comum, fora do centro, como sugere o termo em sua origem.
De certa forma, todos nós aceitávamos essas excentricidades porque, vá lá, ele estava mesmo acima do normal. Era um gênio. Mas com o passar dos anos, passamos a vê-lo como uma pessoa perturbada. As notícias sobre as esquisitices de MJ pareciam corroborar os rumores sobre seus atos envolvendo crianças e as aberrações neuróticas sobre sua aparência e saúde passaram para o primeiro plano. No balanço geral seu talento inegável começou a ser subtraído de sua conta no banco dos humanos, deixando um saldo negativo até para seus fãs.
Todos nós acompanhamos tudo, não é preciso entrar em detalhes. As farsas, as maluquices.
Sua aparência transfigurada, suas feições transmutadas, fizeram de Michael um ser incerto e indefinido. Se ele fosse preencher um formulário policial com coisas como nome, endereço, sexo, idade, cor, estado civil, boa parte dos campos ficaria sem definição. Michael Jackson foi se transformando em uma criatura inclassificável.
Michael se perdeu no mundo pop, na fama, nas dívidas, nos enganos, na falsidade, nas mentiras, nas pirações pessoais, nas dificuldades secretas, nos medos e inseguranças e em todos os efeitos colaterais que costumam surgir nos tratamentos a longo prazo do Show Business. O Michael Jackson que era rei e pop desintegrou-se em vida. Restaram aquelas aparições esporádicas com fotos de suas plásticas mal-sucedidas, imagens do astro vestindo burca saindo do banheiro feminino no Bahrein, um espectro surgindo aqui e ali em lugares de contos das mil e uma noites.
Enquanto Madonna, a cinquentona poderosa e malhada, a fria e obcecada Material Girl do Pop mostrava seu lado maternal e generoso, adotando e cuidando de crianças, reinventando-se como artista apesar de suas limitações de voz, crescia como pessoa a profissional, Michael se desmanchava no ar.
Na quinta, quando o mundo inteiro fazia sua última tentativa de autoengano, acreditando que ele ressurgiria das trevas para brilhar como sempre brilhou, em cinquenta shows que todos queriam ver, Michael Jackson morreu.
O que vai acontecer agora é o que acontece com as estrelas reais do Universo.
Seu brilho é tão intenso e tão distante que mesmo depois que elas se apagam, a luz continua viajando pelo espaço causando a sensação de que a estrela ainda está lá.
Michael é uma estrela assim. Intensa e distante. Incompreensível. Sua luz vai continuar viajando e causando a impressão de que seu brilho permanece.
Vai demorar muitos anos até que este brilho se apague definitivamente.
pô, que coisa linda...
ResponderExcluirsnifs.
poxa. =/
é. eu ainda não acredito também..