Hoje mais uma vez me pego em reflexão sobre o sentindo da vida. Ou seria ao sentido que damos a ela? O tema em questão foi a CONFIANÇA ( ou traição, ainda não sei, elas andam paralelamente. É possível falar de uma sem citar a outra?). Tudo começa em uma conversa entre amigos, onde todos os assuntos são apresentados sem pudores ou receios.
Ele começa com o seguinte pensamento de Nietzsche: “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.” E a questão principal foi: Perdoar ou não perdoar?
Tudo vai bem até que você descobre que a pessoa que você escolheu foi infiel. O chão parece sumir sob seus pés e sua primeira reação é querer esganar o (a) parceiro(a). Mas você não sabe o que fazer: por um lado, sente raiva, angústia e depressão; por outro, quer preservar a relação e os bons momentos passados juntos. Complicado?
A maioria pode não querer correr o risco de recomeçar e expor-se a mais sofrimento e decepção.Virar as costas para uma relação destruída pode ser a solução mais simples ou mais razoável, a que o liberta da esperança. Mas pode também ser uma forma de não crescer, de evitar o confronto com algumas verdades amargas da vida, com o amor e com você mesmo, e de evitar assumir o terrível peso da responsabilidade de fazer a sua relação funcionar.
Vocês estão profundamente magoados devido a uma traição, mas estão confusos ou são corajosos o bastante para admitir que ainda desejam permanecer juntos, enfrentar o que em cada um de vocês levou à infidelidade, e trabalhar no sentido de restabelecer a confiança e intimidade ( será ainda possível?)
Se você decidir reatar com a seu (sua) parceiro(a), você pode, com o tempo, vir a considerar a traição não apenas como um trauma lamentável, mas como um alarme, um grito de alerta. Você pode acabar descobrindo que precisava de uma explosão nuclear como essa para pôr abaixo a sua construção anterior e permitir que uma versão mais saudável, mais consciente e madura tomasse o seu lugar.
Dado o desgaste pelo qual vocês dois já passaram, talvez não tenham mais oportunidades de testar a força do seu relacionamento. Eu os instigo a iniciar o processo, desafiar a dor e ver o que serão capazes de produzir juntos. Depois de contar até três, convido vocês dois a caminhar até o centro do ringue, remover as luvas de boxe e apertar as mãos.
E assim termino te dizendo, meu caro: "A arte de confiar nos torna frágeis, vulneráveis, e muitas vezes nos faz sofrer... Mesmo assim, confie! Ainda existem pessoas como você."
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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ótimo texto! é uma maneira muito inteligente de perceber a situação. quando passei por ela, pensei em reconstrução e revisão de pensamento, porém sem conseguir visualizar a outra pessoa ao meu lado. já não tinha mais sentido de ser.
ResponderExcluir[enquanto isso, tá passando no vídeo show aquela michele do big brother. meu, essa mina é um repolho. monga, antipática e inerte.]