Hoje, sexta-feira, o mundo ainda ressacado pelos festejos carnavalescos, me bateu uma nostalgia. No ambiente de trabalho, com muito nada para ser feito, com “crionças” correndo e gritando sem cessar me transportei para 12 ou 15 anos atrás quando tentava escrever algo relevante (ainda tento quem sabe um dia eu chego lá...). Entre gritos, passadas incontroláveis dos pequenos juvenis, preencho o vazio branco do papel com palavras soltas de uma mente vazia.
“Minha visão, teu olhar
Minha audição, tua voz
Meu tato, tua pele
Meu olfato, teu cheiro
Meu paladar, teu gosto
Teu olhar, minha imagem
Tua voz, o meu nome
Tua pele, minha cor
Teu cheiro, meu perfume
Teu gosto, meu sabor
Em mim eu te encontro
Em ti me reconheço.”
Não me pergunte o porquê, que significa, nem o sentido disso tudo. Foi apenas uma lacuna em que o juvenil se apossou de mim. Era sexta-feira quase fim de expediente. Todo mundo tem direito de fazer besteiras em uma sexta-feira. E assim, tentei fazer algo que ainda não sei. Escrever.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
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é. um dia você me desensina também.
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Claro que sabe!
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